Por Esther Ribeiro Gomes
Fiquei emocionada ao ler o texto sobre um fato verídico publicado em ‘A Tribuna’ de Santos, pelo jornalista e comportamentalista Luiz Alca de Sant’Anna. Não foi a primeira vez que Alca publicou esse texto, eu já li mais de uma vez e sempre me emociono.
Desta vez, ele o publicou para consolar a mãe que perdeu o filho jovem, num trágico acidente de moto. Nessa história verídica, um senhor de sessenta anos, conhecido de Alca,muito sério e ético, um tanto descrente, mas curioso em questões espirituais, era sempre convidado por um amigo, para participar de sessões espíritas vespertinas (mesa branca), em sua casa aos sábados, em São Paulo.
Estranhamente, naquele sábado chuvoso e frio, esse senhor, residente em Santos, sentiu uma vontade imensa de ir a São Paulo participar daquela sessão espírita. Sua família o questionou, porque além de ser descrente, naquela tarde chovia e fazia muito frio, mas ele teimou e foi assim mesmo.
Chegou atrasado, pois o Expresso demorou mais do que o previsto, então ficou no fundo da sala para não incomodar os demais. No final da sessão, a pessoa que psicografava disse: ‘Quem é fulano’?
Aquele senhor se espantou ao ouvir seu nome e se aproximou da mesa,recebendo a seguinte mensagem:
‘Rosas para você, mamãe, um beijo, Bebel’ .
Ele não entendeu nada, pois não conhecia nenhuma Bebel e quando ia saindo, lhe entregaram um cartão com essa mensagem. Quando estava na Avenida Paulista esperando um táxi, lembrou-se de um amigo que não via há mais de vinte anos e morava ali pertinho. Então, num impulso, resolveu ir visitá-lo. O amigo e sua esposa ficaram felicíssimos ao vê-lo e o convidaram para jantar.
Após o jantar de muitas conversas e recordações, enquanto a esposa, Sílvia foi à cozinha preparar o café, o amigo lhe contou sobre sua filha Isabel, que havia falecido num trágico acidente de carro, onze meses atrás e que aquele dia era aniversário de Sílvia, mas ela não disse nada porque não queria comemorar.
Estavam muito tristes, porque em todos os aniversários de Sílvia, Bebel que era casada, mas morava perto dos pais, chegava com um lindo buquê de rosas vermelhas, as preferidas da mãe, e ia logo dizendo: ‘Rosas para você, mamãe’! Então ele entendeu tudo e contou o que ocorrera na sessão espírita para o amigo, que ficou muito emocionado e chorou.
Para não constranger o casal diante da grande emoção, despediu-se antes de Sílvia voltar e colocou o cartão com a mensagem de Bebel junto ao vaso de rosas vermelhas que seu amigo havia comprado para animar a esposa.
‘Não existem coincidências: elas são pequenos milagres onde Deus prefere permanecer incógnito!’
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 25/07/2011 Reeditado em 25/07/2011