País lidera mercado eletrônico na América Latina

O comércio eletrônico da América Latina e Caribe deve movimentar US$ 69,7 bilhões em 2011. Apenas o Brasil vai representar 45% desse total, o que coloca o país como maior mercado de e-commerce da região.

Dados da E-Consulting apontam que outros países com boa movimentação nas compras pela internet são México, Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia. Juntos, eles somam 35%. Os demais países têm 10% de representatividade.

Crescimento

Na pesquisa, a consultoria aponta alguns aspectos que podem levar a um crescimento ainda maior do setor no Brasil. Do lado da oferta, estão investimentos das operações online, a implementação de estratégias multicanais e o aumento da participação de pequenas empresas, além de políticas agressivas de financiamento ao consumidor.

No lado da demanda, o crescimento econômico e o aumento da renda média do brasileiro, somados à emergência das classes C e D e ao maior acesso à banda larga, também devem contribuir para um maior volume no comércio eletrônico nacional.

Preferências

Durante o primeiro semestre de 2010, os produtos mais vendidos pela internet foram mídias –CDs, DVDs e games, totalizando R$ 1,91 bilhão. Outro segmento bem movimentado foi o de saúde e beleza, com R$ 1,88 bilhão, e, em terceiro lugar, aparecem livros e periódicos, que somam R$ 1,65 bilhão.

Considerando a categoria bens de consumo como um todo, o crescimento anual estimado pela E-Consulting é de 31,5% no período entre 2002 e 2012.

Tendências

Duas importantes tendências para o comércio eletrônico brasileiro são apontadas pela pesquisa. Uma delas é o aumento no uso de dispositivos móveis (celulares, smartphones, tablets) para comparação de preços ou compras online.

“No Reino Unido, por exemplo, 20% dos usuários de iPhone já utilizam seus aparelhos para isso”, diz a pesquisa. Tecnologias de localização geográfica (geolocation) também abrem oportunidades de interagir com os consumidores onde quer que estejam.

Outra tendência são os blogs e pequenos sites, que vão ocupar cada vez mais espaço no e-commerce, graças aos novos aplicativos que facilitam as vendas. “Formas de pagamento terceirizadas facilitarão a integração destes sites com as formas de pagamento online, como cartões de crédito”, completa o estudo.

[ + ] Fonte: InfoMoney

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