O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que o número de casos graves de gripe suína registrados na última semana é 65 vezes menor do que na primeira semana de agosto. O número de mortes em consequência do vírus Influenza A (H1N1) até o dia 12 de setembro é de 899.
Entre os dias 2 e 8 de agosto foram notificados 2.283 casos graves. O número apresentou queda nas semanas seguintes, chegando a 35 entre 6 e 12 de setembro. Entre 25 de abril e 12 de setembro, foram registrados, ao todo, 10.401 casos graves com confirmação laboratorial para algum tipo de gripe, sendo 9.249 (88,9%) positivos para o vírus H1N1.
As 899 mortes ocorreram em: São Paulo (327), Paraná (222), Rio Grande do Sul (148), Rio de Janeiro (84), Santa Catarina (48), Minas Gerais (24), Goiás (20), Minas Gerais (24), Mato Grosso do Sul (7), Amazonas (2), Roraima (2), Pará (2), Paraíba (2), Espírito Santo (2), Mato Grosso (2), Distrito Federal (2), Rondônia (1), Acre (1), Rio Grande do Norte (1), Pernambuco (1) e Bahia (1). Das vítimas fatais, 91 eram grávidas.
O Ministério da Saúde ressaltou que o crescimento do número de mortes não tem relação com novas mortes, mas a casos que tiveram confirmação laboratorial entre 30 de agosto e 12 de setembro. Apesar de o Brasil registrar o maior número de óbitos por gripe suína, o governo afirma que não possui a maior taxa de mortalidade.
Na comparação do número de mortes com a população, o Brasil fica atrás da Argentina, Paraguai, Austrália e Chile. Localizados no hemisfério sul, os países registraram maior quantidade de óbitos por terem enfrentado a pandemia durante o inverno.