Um coração infartado antes dos 30 anos de idade, em maioria dos casos, bate no peito de um homem, estressado, fumante, sedentário e com hábitos alimentares nada saudáveis.
Este coquetel de fatores de risco, define o diretor da Sociedade de Cardiologia de São Paulo (Socesp) Rui Ramos, é a locomotiva para os infartos na faixa-etária entre 15 e 29 anos terem crescido 12% no último ano.
Levantamento feito pelo iG Saúde no banco de dados dos hospitais públicos e privados do Brasil – chamado DataSus – mostra que entre janeiro e setembro de 2011 (último mês disponível) foram 589 internações por infarto neste recorte etário. No mesmo período de 2010, estão registradas 526 notificações.