Dicas para manter o ar de casa mais puro e agradável

Com a chegada do ano novo, que tal aproveitar e renovar a qualidade do ar dentro da sua casa? Geralmente só nos preocupamos com a poluição das ruas, mas o ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde da sua família. Agora, uma pesquisa americana, publicada no jornal científico HortTechnology vem chamar a atenção para os níveis de ozônio em locais fechados.

De acordo com os cientistas, para evitar a concentração desse poluente, considerado um dos mais prejudiciais à qualidade do ar atmosférico, basta ter plantas dentro de casa (ou no escritório). Entre as espécies indicadas como as mais eficientes, estão espada-de-são-jorge (Sanseviera trifasciata), jibóia (Epipremnum aureum) e clorofito (Chlorophytum comosum).

E não é apenas para combater o ozônio que é importante ter plantas dentro de casa. Elas também podem transformar gás carbônico em oxigênio, regulrar a umidade do ar e ainda captar alguns poluentes por meio de suas folhas, raízes e microorganismos.

Algumas espécies também têm finalidades específicas; confira:

Gérbera, begônia e crisântemo: indicadas contra fumaça de cigarro. Utilizar nas salas e quartos;

Azaléia e antúrio: combatem poluentes como COVs e amoníacos. São indicadas para cozinhas e banheiros;

Cactos: combatem ondas eletromagnéticas. A dica é colocá-los próximo ao micro-ondas e aos televisores

Orquídea-borboleta: indicada para equilibrar a umidade;

Flor-do-Natal e Lírio: para cômodos pouco ventilados.

Dicas para manter o ar de sua cada vez mais limpo

Além das plantas, evitar produtos químicos em excesso pode fazer uma grande diferença para a saúde de toda a sua família

  • Produtos de limpeza, tintas e vernizes são considerados grandes poluentes das casas, pois são formulados com Compostos Orgânicos Voláteis (COVs). Essas substâncias são liberadas na atmosfera e podem causar incômodos como irritação nas vias respiratórias, fadiga e falta de ar;
  • Para evitar o contato com os COVs, não compre produtos de limpeza formulados com cloro, formaldeído e solventes. Outro cuidado é evitar os clandestinos, sem embalagem própria ou rótulo que descreva os conteúdos químicos e indique o fabricante;
  • Procure conhecer e testar os produtos de limpeza ecológicos que existem no mercado. Dê preferência àqueles que tenham selo de certificação;
  • Outra alternativa é buscar alternativas caseiras e igualmente eficientes. O vinagre tira manchas de tecidos, neutraliza odores fortes, remove gordura e limpa azulejos, fogões e panelas. Já o bicarbonato de sódio serve para limpar pias, bidês e vasos sanitários, e também substitui o cloro na remoção de limo – para isso, basta deixar o bicarbonato agir por uma hora e, depois, retirar o limo com uma mistura de suco de limão e sal;
  • Ao desinfetar ambientes, use água quente e sabão;
  • Para retirar a poeira, opte por vassouras, aspirador de pó e panos. Com isso, você diminui o uso de produtos químicos fortes;
  • Na hora da faxina, prefira trapos em vez de toalhas descartáveis;
  • Quando pintar os cômodos da casa (e principalmente o quarto das crianças), escolha tintas à base de água e, durante o processo, mantenha o quarto bem arejado e com iluminação natural;
  • Todos os ambientes merecem a mesma atenção, mas alguns espaços precisam de cuidados redobrados, como cozinhas com coifas ou exaustores, que acumulam sujeira nos filtros. Ranhuras ou “trincas” em pias e pisos também devem ser observadas, assim como o box do banheiro – nesse espaço, que é bastante úmido, podem surgir bactérias e fungos;
  • No quarto do bebê, evite o uso de aromatizantes com fragrâncias de “cheiro de bebê”, pois esses produtos possuem alta concentração de COVs;
  • Ao lavar as roupas do bebê, dê preferência para o sabão de coco, que é neutro e menos nocivo à pele e à natureza;
  • Para o chão do quarto das crianças, escolha pisos de vinil e tapetes de borracha. Estes materiais, além de proteger seu filho de quedas, são de fácil manutenção.
  • Limpe o duto do ar-condicionado a cada seis meses. Caso alguém da família sofra de alergia, essa limpeza pode ser feita a cada 3 meses.

[ + ] Fontes: Michele Mattar, designer e arquiteta de interiores; Luiz Fernando Lucho do Valle, engenheiro e presidente da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis; Neimar Dias, técnico em refrigeração; Maria Augusta, paisagista.

[ + ] Revista Crescer

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