Se a temperatura média do planeta subir 3 graus centígrados, as condições climatológicas serão como as de 3 milhões de anos atrás, com flora e fauna completamente diferentes das que agora conhecemos, mas se o aumento for de 6 graus, a humanidade sofrerá “um colapso” e desaparecerá em 30 ou 40 anos.
Esse foi o alerta feito na última quarta-feira (28) pelo economista americano Jeremy Rifkin, que já trabalhou como assessor do ex-presidente americano Bill Clinton e do ex-candidato à presidência dos EUA, Al Gore.
Por meio de videoconferência, Rifkin falou sobre o assunto em um evento realizado em Madri (Espanha) sobre reciclagem energética.
O economista e escritor afirmou ainda que todas as previsões realizadas pelos cientistas em 2001 tornaram-se obsoletas, e que a mudança climática acontecerá de forma “infinitamente” mais rápida do que se pensava antes.
“Esperávamos o degelo do Ártico para o fim do século, e o desaparecimento da camada de gelo das montanhas para o próximo século, mas as duas coisas estão acontecendo agora”, disse.
Rifkin acrescentou ainda que as pessoas “continuam a não ter a consciência do que isso significa: o fim do mundo como o conhecemos”.
“Cada grau a mais na temperatura fará com que as chuvas sejam mais intensas e as secas mais prolongadas, e essas mudanças ocorrerão em apenas duas gerações, entre nós e nossos netos”, advertiu.
Para o economista, esses efeitos são o resultado de um modelo econômico que está baseado em combustíveis fósseis que estão se esgotando e encarecendo.
“Quando o barril de petróleo superou os US$ 147, a economia mundial entrou em crise, porque essa supervalorização foi repassada aos preços dos produtos. A inflação foi tão elevada que o motor econômico da globalização parou. Seis dias depois, a oferta de crédito caiu como consequência”, disse.
Nova revolução industrial
Ainda de acordo com Rifkin, chegou a hora de promover “a terceira revolução industrial”, por meio de um novo modelo econômico que será a “única solução para a crise e a mudança climática”
A nova fórmula, segundo o economista, consiste em utilizar as energias renováveis “onde estiverem” e “criar uma rede integrada para compartilhá-la como já fazemos com a informação na internet”, algo que “para uma geração que cresceu com as redes sociais e a sociedade da informação, não será difícil”.
Rifkin explicou que o modelo não consiste em criar parques eólicos ou solares que depois tenham que distribuir essa energia, mas em construir edifícios capazes de captar a energia solar e a eólica, e de transformar seus resíduos em mais energia.
Com isso, garantiu, “pela primeira vez o grande beneficiado pode ser o Terceiro Mundo”, porque o “regime econômico e energético deixará de ser insustentável e elitista”, passando a ser “democrático.”
E isso mesmo o aquecimento gobal tem
si tornado cada vez mais serio, acho que a populaçao deveria
ter consciencia disso e preservar mais o meio ambiente em
que vivemos acho que e por causa de que a populaçao nao tem levado
muito a serio esse assunto que estamos vivendo e serio problema .
[VIDEO] Alguém Já Leu o Acordo do Tratado de Copenhague?
Um lorde inglês esta nestas últimas semanas lançando ondas de choque nos EUA quando começou a divulgar a realidade por trás do Tratado de Copenhague, que é dar a um organismo ainda sem nome da ONU o poder de intervir diretamente nos assuntos financeiros, económicos, fiscais e ambientais de todas as nações que assinarem o tratado de Copenhague.
Veja a tradução do artigo que saiu no Wall Street Journal e o vídeo da palestra de Lord Monckton: http://www.anovaordemmundial.com/2009/11/video-al…