Confesso que nunca soube de um caso de “decapitação interna” de uma pessoa, onde o crânio se separa do esqueleto, tendo a cabeça presa apenas por pele e músculo. O que chama a atenção é que raramente alguém consegue sobreviver a isso, quando muito fica paralítico.
Mas contrariando todos os prognósticos, um adolescente inglês conseguiu não apenas se recuperar, mas também voltar a andar, falar e comer.
Em setembro de 2006, durante um campeonato júnior de automobilismo, o jovem Chris Stewart, de apenas 12 anos, bateu seu veículo contra uma barreira. Com o impacto, seu crânio e pescoço foram separados e a cabeça ficou presa ao corpo somente por pele e músculo.
Levado ao hospital, o jovem teve que ir direto para a sala de cirurgia, onde sofreu uma intervenção que durou seis horas. Os médicos tiveram de usar pinos e placas de titânio para conectar novamente a cabeça ao corpo.
Com apenas 10% de chance de sobreviver, Chris saiu da sala de cirurgia com a expectativa de elevar tal porcentagem, e aumentar o número de pacientes que haviam se recuperado de uma lesão tão séria como essa, que até então era de apenas cinco.
Em pouquíssimo tempo Chris já podia andar, em aproximadamente nove meses voltou a falar e se alimentar.
Hoje com quatorze anos, Chris vive normalmente, projetando até mesmo sua volta aos carros de corrida, algo que sua mãe proibiu para sempre.
Aos que não acreditam em milagres, esta história mostra que eles acontecem.
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