Apesar de ser chamado Terra, nosso planeta é constituído por muita água e a maior quantidade desta é salgada. Observa-se que em cada litro de água do mar há 35 gramas de sais dissolvidos, sendo a maior parte o cloreto de sódio (NaCl), o conhecido sal de cozinha.
Esta água que se estabelece cercando toda a terra de forma contínua constitui o oceano global, que é dividido em cinco áreas principais formando os oceanos: pacífico, atlântico, índico, ártico, e antártico. O que chamamos de mar é entendido como uma longa extensão de água salgada conectada com um oceano.
A salinidade da água no planeta não é uniforme assim temos águas menos salinas como a do mar Báltico e águas muito salinas como as águas do Mar Morto, no Médio Oriente.
Para entendermos como os sais chegaram ao oceano lembremos, de forma simplificada, do ciclo da água: a água que evapora pelos mares, rios, seres vivos, etc. se condensa, ou seja, muda para o estado líquido, nas altas altitudes e baixas temperaturas, formando as nuvens que liberam a água na forma de chuva. Esta chuva penetra nas rochas até chegar aos rios que desaguam nos oceanos.
Sendo assim, há milhões de anos, quando os oceanos se formaram, os sais e outros minerais foram “arrastados” das rochas pelas chuvas e foram transportados para os rios e depois para os mares. Ao alcançar os oceanos estes sais foram retidos e concentrados no fundo dos oceanos. Durante a formação do oceano, o sódio foi sugado (do fundo) constituído o principal sal encontrado nas águas dos mares. A presença dos outros elementos dominantes como cloreto, resultaram do escape de gases do interior da terra por vulcões e fontes hidrotermais.
O sódio e o cloreto então se combinaram para formar o constituinte mais abundante da água do mar, o cloreto de sódio.
É bom lembrarmos que há necessidade da preservação e economia da água, pois apesar da existência de muita água no planeta, a maior parte é salgada, ou seja, imprópria para consumo.
Para utilização da água do mar há necessidade do processo de dessalinização já utilizado por países com poucos recursos de água doce como as nações da África e Oriente Médio. Este é um processo caro por isso não utilizado comumente em todo mundo.
Fonte: iG Educa