Se os pais optam por deixar a criança sob os cuidados de uma babá, a escolha deve ser certeira. Como a profissional ficará responsável pelo bem-estar, alimentação e assepsia do bebê, os critérios precisam ser rigorosos. Mas, antes de tudo, especialistas afirmam que a relação profissional tem de ser respeitada e as regras, claras.
Na hora de contratar uma babá busque referências, converse com ex-patrões da candidata e pergunte muito. E saiba comandar: a profissional precisa ser bem orientada para atender aos desejos dos pais.
É preciso explicar detalhadamente como ela terá de cuidar do bebê, além do que é permitido ou não na casa. Considere situações como fumar, beber, receber visitas ou telefonemas pessoais e a forma como gostaria que ela desse banho, alimentasse, brincasse com a criança ou a colocasse para dormir. Deixe claro como você gostaria que fosse a relação entre ela e o bebê, como beijar a criança ou carregá-lo no colo.
A relação poderá fluir bem se uma rotina de comunicação for estabelecida entre os pais. Deixe claro como ela deve fazer para entrar em contato em caso de emergências. Também é bom deixar o cartão do plano de saúde – caso a família possua um – com a profissional. Agenda com telefones de pessoas que podem ser acionadas em casos urgentes, como pediatra e parentes, precisa ficar à disposição da babá.
A seguir veja 10 dicas de especialistas para identificar uma boa profissional. Uma babá deve…
1. Ter experiência mínima de seis meses registrada em carteira e apresentar referências de trabalhos anteriores.
2. Ser pontual e usar roupas adequadas para cuidar de um bebê. Sapatos baixos, unhas curtas, roupas que permitam movimentos são importantes. Também é bom evitar o uso de brincos.
3. Ter noções de primeiros socorros e realizar as ações corretas em caso de cortes, queimaduras e ferimentos na pele até que a criança seja atendida por um médico.
4. Saber higienizar e preparar alimentos corretamente.
5. Esterilizar corretamente chupetas, mamadeiras e outros utensílios do bebê: lavar com água e sabão após cada uso e ferver os itens por cinco minutos antes de oferecê-los novamente à criança.
6. Ter a iniciativa de realizar a higiene bucal do bebê desde os primeiros meses após o nascimento.
7. Lavar sempre as mãos antes e depois de alimentar, preparar as refeições e trocar fraldas da criança.
8. Promover atividades lúdicas para estimular a psicomotricidade.
9. Ter noções sobre a posição correta em que o bebê deve dormir, a fim de evitar o risco de a criança engasgar caso regurgite.
10. Ter capacidade de identificar o choro do bebê e tomar a atitude correta se a causa for fome, cólica ou simples manha.